Uma vez que o vinho branco tem contato mínimo com a casca das uvas durante a fermentação, ele geralmente contém menores níveis de polifenóis que o vinho tinto.
Um grande número de dados confirma a associação entre a ingestão leve a moderada do vinho tinto e a melhora de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, acidente vascular encefálico, demência, câncer. Esse efeito protetor foi atribuído aos flavonóides do vinho tinto consumido, que reduziam a oxidação das LDL e a formação de trombos.
Os polifenóis presentes no vinho tinto também inibem a progressão da aterosclerose, e além do efeito antioxidante e quimioprotetor também há associação dessas substâncias, especialmente o resveratrol, com ação estrogência.
Hoje em dia, os benefícios cardiovasculares de uma taça diária de vinho já são bem conhecidos. Porém, essas mesmas substâncias que oferecem muitos benefícios para o coração também são encontradas no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo Concord.
Estudos independentes descobriram que, assim como o álcool, o suco de uva pode reduzir o risco de formação de coágulos de sangue e evitar que a LDL se acumule nas artérias coronárias.
Vale lembrar que, do ponto de vista nutricional, o álcool é a substância mais calórica presente no vinho. Ele contribui com 7,0 Kcal por grama, enquanto o açúcar, contribui com 4 Kcal/g. A recomendação diária para bebidas alcoólicas em geral é de 0,5 a 1 drinque/dia para mulheres e 1 a 2 drinques/dia para homens, enquanto ingestões maiores de álcool não só anulam como pioram consideravelmente os riscos cardiovasculares.
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Fonte: Busca Saúde
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